domingo, 16 de novembro de 2014

Let Me Love You - 2º Temporada - Bônus 2 capitulos

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                                          Capitulo 15



- MÃE! - eu gritei outra vez, já estava bem tarde, ela já havia curtido o suficiente, e eu não estava nem aí pra estragar a festa, como o Kill disse que iria fazer caso falasse com ela ali, mas ela iria embora amanhã ou depois, eu não sei, de qualquer forma eu precisava falar com ela, o quanto antes possível, dei á ela uma garrafa de água, e ela bebeu relutante enquanto me seguia pelo corredor
 - Caramba, você parece que é minha mãe! - ela riu - Tá não foi uma boa piada - ela corrigiu quando viu a minha cara, sempre me diziam que meu olhar era o que mais machucava - Enfim, oque é que você quer? Tava dançando com um novinho delicia ali! - ela riu novamente
 - Foda-se o seu novinho, tenho uma coisa importante pra conversar com você! - eu falei revirando os olhos e a puxando pra mais longe da barulheira
 - Não pode esperar até amanhã? - ela pediu
 - Não, não pode. Agora vem logo! Antes que eu acabe pirando - eu a puxei pra dentro do quarto que por acaso estava cheio de móveis retirados da sala.
 -Então.. desembuxa pirralha! - ela falou se jogando desajeitadamente no sofá
 - Foda-se! Você é tão... NÃO mãe... - eu falei me sentando também, ela revirou  os olhos pra mim. - Mas eu serei diferente. - eu falei baixinho mas ela se endireitou no sofá ao me ouvir
 - Como? - ela questionou me fazendo erguer a cabeça pra olhar pra ela
 - Eu serei uma mãe diferente.. e melhor. - eu murmurei mas ela compreendeu.
 - Certo. Você não... espera! O que você está querendo me dizer (S/n)? - uma faísca brilhou nos olhos dela, mas com certeza era de raiva, frustração na voz me dizia que não ia terminar bem.
 - Estou dizendo , que eu estou grávida mãe! - eu falei de uma vez só, achei que seria mais fácil, mas a careta dela só me fez me encolher
 - GRÁVIDA? Garota qual é o seu problema? Você veio pra essa porra de Londres pra estudar, não pra trepar com um gato famoso ainda mais sem precauções, você vive me jogando na cara que eu sou uma péssima mãe, e vai seguir meus passos, em ter filhos cedo, vão atrapalhar sua vida toda, e os estudos? hein? Olha pra mim garota! Você só pode estar brincando, eu pensei que você estava no caminho certo, mas não, só queria se afastar pra dormir com o primeiro que encontrou e ainda por cima vir me dizer que está grávida? Ah se foder menina, você me decepcionou cara, achei mesmo, juro que achei, que você ia salvar essa merda que chamamos de família mas pelo jeito, ninguém salva isso! Puta que pariu. - ela havia disparado cada palavra me perfurava, me levantei e meti um tapa na cara dela
 - FODA-SE! Estou grávida mesmo, mas não estou seguindo seus passos, vou um descuido sim, e não tropecei e caí na pica não, mas também não foi nada planejado, eu não queria ter filho agora mas ele veio, o que quer que eu faça? Aborte? Como você fez com o seu primeiro? - Ela me olhou incrédula, ela não sabia que eu já havia descoberto isso, há muito tempo, ficou paralisada me olhando
 - Você mexeu nos meus diários? - ela sibilou tentando manter a calma. Eu não respondi - Você mexeu ou não porra? - ela rosnou
 - Sim, mexi, porque, queria que eu morresse sem saber? Sem saber que você era uma maluca apaixonada, que era traída mas continuava com ele, e que quando caiu a ficha do quão tola você era, estava esperando um filho? Pois é, eu sei de tudo. Então não tens o direito de me julgar. Nunca!
 Nem percebi o que havia feito antes de ouvir o estalo seguido pelo grito dela, tinha dado um tapa em seu rosto, a marca de meus dedos flamejava em sua face, ela me olhou raivosa, mas não á esperei agarrei meu celular e as chaves do carro e saí de lá, eu chorava, chorava muito tentei passar despercebida, mas alguém sempre parava pra me perguntar se tava tudo bem, eu sorria e dizia que sim, era a bebida, e sorria de novo, até que enfim, cheguei até a porta e saí. Suspirei do lado de fora, havia um monte de gente no corredor também, mas eu corri pro elevador, antes que parassem de fazer o que estavam fazendo pra me perceber, nem queiram detalhes do eles estavam fazendo lá fora. Saí do elevador, e fui para o estacionamento, estava escuro, e a minha visão turva pelas lágrimas, tentei mandar um SMS para o Niall, mas a porra do celular ficava travando, o joguei no banco do passageiro e liguei o carro, fiz uma manobra que quase batia no carro atrás do meu, mas enfim, consegui sair de lá, já era tarde mas ainda havia alguns carros e motos nas avenidas, eu não tinha um destino só queria sumir, não sabia pra onde ir, só queria que fosse o mais longe daquelas pessoas possíveis, uma das coisas que eu mais odiava era demonstrar fraqueza e naquele momento não podia estar mais desolada.

                                        Capitulo 16



Chorei novamente, forte e com soluços, quase saí da pista uma vez, entrei na BR não sei por que mas eu não estava raciocinando direito, vi vários caminhões seguirem pra cidade, alguns carros me ultrapassaram, mas eu acelerei, nem sabia aonde essa estrada ia dar, mas eu não importava,havia vários armazéns, por incrível que pareça, eu tinha rodado a noite toda, o telefone não parava de tocar , vi caminhoneiros se esprigaçarem e caminhões passarem, acho que não mencionei antes mas no caminho eu estava com uma garrafa de vodca tendo seu contéudo cada vez mais baixo, minha visão já estava turva, acho que deveria ter parado mas eu nem sabia mais como fazer isso, eu tentei frear mas apertei a embreagem ou sei lá o quê o carro perdeu o controle, eu o desviei de um caminhão por muito pouco ouvi xingo por toda parte, e desviei de outro caminhão eu estava andando em zigue zague há um bom tempo, e sabia que não tinha como parar, precisava me recuperar, fechei os olhos por um segundo pra me concentrar, o que foi suficiente pra que eu não conseguisse desviar de mais esse caminhão que se preparava pra sair, chame do que quiser mas eu bati na lateral dele, não de frente, mas o carro derrapou e colidiu com uma árvore e tombou capotando duas vezes.
meus sentidos ainda funcionavam mas a escuridão se aproximava, tentei gritar mas nada saiu de minha garganta, eu desmaiei [...] Sirenes eu ouvia sirenes e apaguei de novo [...] havia um monte de gente ao meu redor acho [...]


 - Amor? - A voz de Niall, se sobrepôs na escuridão, lentamente consegui abrir os olhos, eu apertava a mão dele fortemente, as unhas cravadas em sua palma. - Tudo bem, você tá segura agora.- eu falou ternamente, o observei, olheiras e o sorriso cansado, olhando em volta me vi em um quarto de hospital, não me lembro muito bem do que houve, mas sei que teve uma acidente
 - M-mãe? - eu balbuciei lembrando o motivo daquilo tudo, os flashes pararam mas eu me lembrava exatamente.
 - Ela voltou ao Brasil, ela estava muito abalada com o que houve, assim que acabou a cirurgia e ela se certificou que você ficaria bem ela foi embora. - ele me explicou eu assenti levemente pois meus movimentos apesar de fracos eram dolorosos ainda.
 - Cirurgia?
 - Sim, o médico vai te explicar, você está bem?
 - Sim, estou. - eu respondi ainda meio confusa e preocupada
 - Olá, sou o Dr. Hendrick - um médico de estatura mediana e cabelos levemente embranquecidos e sorriso juvenil apareceu. - Está bem melhor ein?!  - ele sorri novamente
 - Porque precisei de cirurgia? - eu perguntei atordoada, Niall se distanciou e ficou de costas suspirando, já estremeci, morrendo de medo do que estava por vir, conferi meu corpo mas parecia que tava tudo ali.
 - A má ou a muito má primeiro?
 - Muito Má!
 - Certo, você teve um deslocamento da placenta, e acabou perdendo o bebê durante o acidente, era bem precoce a gravidez e por isso a perda foi mais propensa. Vocês terão direito ao seguro e... - Eu não quis ouvir foda-se o seguro eu queria o meu filho ou filha de volta, nem isso eu sabia ainda, tudo bem que eu não me sentia preparada ainda mas era parte de mim, parte de mim que morreu por causa de minha irresponsabilidade, minha culpa... eu soluçava cada vez mais, e Niall veio ao meu socorro me abraçando forte.
 - Sobre a má - ele continuou quando minha cabeça doía demais pra chorar - não é algo realmente relevante já está tudo bem, foi uma fratura na ulna (osso do braço) mas foi necessário uma cirurgia com fixação interna ou intramedular mas já está tudo bem. Sinto muito pela perda. - Ele falou por fim. Ele estava sendo profissional mas vi a tristeza em seus olhos, eu estava desolada. - Vou deixá-los á sós, acho que pelo anoitecer você poderá ter alta. Ficaremos em observação. - ele disse e apertou a mão de Niall, trocaram algumas palavras e ele se foi, voltei a soluçar chorar e até gritar, Niall me amparava com lágrimas caindo em seu rosto angelical.
 A dor da perda de um filho que mal foi gerado podia parecer exagerada mas eu sentia uma culpa louca, uma raiva enorme d emi, de minha mãe, de tudo, só queria ir pra casa e ficar bem longe de tudo aquilo. Nada que me dissessem me consoloraria

Recebi alta durante á noite, o médico Dr.Hendrick prestou seus sentimentos novamente mas eu o ignorei, pegamos o carro e fomos pra casa, parando pra comprar comida.
 - O que importa é que você está bem, podemos fazer outros filhos, por favor não chore outra vez - Nialle me falou quando as lágrimas brotaram ao ver um casal com 3 filhos passando um corria alegre com um avião na mão, a garotinha andava d mãos dadas com o pai, e a mãe levava um bebezinho no colo.
 - Eu sei, é só que, eu me sinto tão culpada...

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Hoje eu tava com tempo e decidir postar mesmo que resumido dois capítulos de uma vez, espero que aproveitam e estejam gostando, COMETEM! E á, eu postei OSA hoje também, que tal dar uma olhada??
 BjoO.

LuúhStyles_69




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