sexta-feira, 10 de maio de 2013

Uma forma diferente de te amar


Uma forma diferente de te amar 

Lá estava eu, na escola sendo enfezada pelo professor de química. Ainda bem que o sinal logo tocou. Eu sai pela porta da frente correndo, estava com muita fome. Cheguei em casa, meus pais estavam sentados na mesa como sempre já almoçando;
- filha, queremos falar com você. – meu pai disse me olhando serio.
- o que foi? – perguntei sentando na mesa.
- sua mãe e eu vamos passar o resto do dia fora.
- e eu vou passar o dia inteiro sozinha?
- infelizmente, sim – disse minha mãe.
- ta bom. – terminei de almoçar, fui pro meu quarto e tomei um banho, logo que sai meus pais já estavam indo trabalhar.
- tchau mãe, tchau pai.
- tchau filha, se cuida.
- claro. – fui até a porta para fechar a mesma, quando vi Niall com um saco de batata no corredor;
- oi Niall!
- oi! – ele entrou no elevador. Se é isso que está pensando, sim eu conheço o 1D, tenho o privilegio. Conheço todos eles, somos muito amigos. Logo em seguida fui pro meu quarto, fiz minha lição, depois assisti alguma coisa na TV. Estava afim de esfriar um pouco a cabeça, desci até a piscina e reparei que estava muito escuro por lá, neste momento acho que o Thiago já deveria ter aceso aquela luz. Fui até o interruptor e tentei varias vezes sem sucesso acender as mesmas, quando tinha reparado a luz havia acabado no  quarteirão,  então tive a brilhante não idéia de ir até uma tal despensa do prédio, lá tinha uma porta que dava em um sala e nessa sala havia outra porta, como não achei nada na primeira sala, fui até a próxima, aonde era um banheiro, acho que desativado, abri o espelho e para a minha não sorte tinha duas velas e uma caixinha de fósforo, logo que acendi a vela, alguma coisa bateu no vidro da janela que havia naquela sala, quebrando o vidro em milhares de pedaços.
     Aquilo me deixou muito assustada,  fui quando eu acabei deixando o fósforo cair no chão , começo um pequeno fogo na cantado sala, meu celular começou a vibrar, era uma mensagem, numero desconhecido, dizia assim:
‘’ uma doce vingança’’
Eu simplesmente não sabia o que fazer! Como assim alguém queria me matar? Eu na tentativa de apagar o fogo, peguei qualquer coisa que estava em cima da pia e acabei jogando em cima do fogo,  achei estranho, aquilo deveria ser água, por que o fogo não se apagava? Peguei a garrafa e olhei, estava escrito álcool.
- droga! – gritei. Sai daquela sala as pressas,  na momento em que eu fechei a porta, ouvi alguém trancar a porta por fora,  pronto agora estou presa! Espera eu estou presa! Droga!, esse foi o momento que eu sai correndo até a porta e comecei a me descabelar lá! Gritava a todo momento por socorro, por eu já queria desmaiar, escutei alguém gritar do outro lado;
- Dara?? É você??! – era uma voz irreconhecível. Era Harry.
- sim! Por favor me ajuda!
- o que aconteceu?
- anda logo depois te explico!
- ta! – ele demorou uns dez minutos. Foi o tempo da porta se quebrar e começar o fogo na sala inteira, deixando um canto sem fogo, onde eu fiquei até Harry abrir a porta, quando vi seus olhos eu apenas apaguei.
~harry on~
Eu descia ate a piscina pra pensar um pouco, quando escutei alguns gritos vindos da dispensa , corri até lá, mais a porta estava trancada, era a Dara que estava lá dentro, eu comecei a me desesperar, e quando consegui entrar, ela estava deitada em um canto com as chamas se aproximando, Ela estava desacordada, tirei ela rapidamente de lá, estava preocupado com ela, coloquei ela com delicadeza na berada da piscina, senti sua pulsação, ainda pulsava, vagarosamente ela abriu os olhos;
- Harry? – ela disse seca.
- sim, sou eu. Está bem?
- sim, estou, mas apague o fogo antes que se espalhe.
- tudo bem, fique aqui.
- como se eu fosse sair daqui. – ela riu.
~Dara on ~
Harry foi um fofo, sem ele acho que estaria morta agora. Ele foi atrás de apagar o fogo em quanto eu fiquei me recuperando do susto e respirando bem.  Eu me deitei na berada novamente.  Em apenas 5 minutos de olhos fechados sinto alguém colocar as mãos em meu pescoço, simplesmente querendo me enforcar.
~harry on~
Eu estava pegando a mangueira para apagar o fogo, eu simplesmente quis olhar para ela, quando vejo alguém tentando a enforcar, eu apenas gritei, nesse momento o homem mascarado, empurrou ela na piscina e sair pelo pequeno portão dos fundos, eu corri até a piscina, tirei a camisa e o tênis, pulei na mesma, rapidamente tirei ela de lá, quem poderia fazer essa crueldade com ela? Novamente coloquei ela na berada da piscina, senti seu pulso, pra minha sorte, ainda pulsava,  fiz os movimentos para ela voltar a respirar direito, não funcionou, iria partir para respiração boca a boca, quando ela acordou;
- Dara?! Tudo bem? – perguntei desesperado.
- sim, Harry! Quem era? Estou com medo! Não me deixa mais sozinha! Por favor!
- sim, não te deixo, vem vamos logo pra cima.
- você apagou? O fogo?
- sim, eu acho.
- ta bom.
~Dara on~
Assim que eu acordei Harry já estava comigo, eu apenas lembro da hora que tudo se apagou. O que eu quero descobrir agora é .. quem foi? Aquela pergunta não se calou o caminho inteiro até o apartamento, insisti pra que Harry me deixa se caminhar sozinha, mas ele insistiu para me levar no colo pois estava fraca, logo que chegamos ele me pôs no sofá e saiu para a cozinha buscar um copo d’água, eu comecei a chorar, por que eu era Tão fraca? Por que tão inútil? Por que? Harry logo saiu da cozinha;
- aqui. - ele disse me dando o copo.
- obrigada. – disse enxugando as lagrimas.
- você estava chorando? – ele disse virando meu rosto para ele.
- não, não estava.
- Dara, não menti para mim.
- ta. Eu estava.
- por que?
- medo.
- já disse que não precisa ter medo.
- eu sei mas .. eu tenho medo, medo dessa pessoa aparecer novamente. De me matar e deixar você e os meninos e meus pais sem mim. Harry você deveria me entender. – Harry novamente virou meu rosto,  colocou um mexa de cabelo atrás da orelha, colou nossas testas;
- eu posso? – ele perguntou olhando nos meus olhos. Ele se aproximou, apenas me selou, pediu passagem e eu cedi;
- por que fez isso?  - perguntei.
- por que você cedou.
- sabe de uma coisa.
- o que?
- eu to te amando. – deu um nó na minha garganta na hora de dizer. Mais eu disse.
- você o que? – ele perguntou incrédulo.
- eu disse que estou te amando ..
- Dara, eu não havia tido coragem pra lhe dizer mas .. acho que também estou te amando ..
Eu sorri.
- e então .. – perguntei quebrando o silencio.
- o que?
- vou ter que falar mesmo?
- não. Eu faço. – ele me levantou, me girou no ar enquanto sorria para mim, logo que me voltou ao chão ele me beijou novamente, calmo, doce, realmente um beijo de amor ..

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